Como Cada Geração no Brasil Está Redefinindo o Mundo dos Jogos Digitais em 2025

Descubra como brasileiros de diferentes gerações — Alpha, Z, Millennials, X e Baby Boomers — estão se relacionando com os jogos digitais em 2025. Dados surpreendentes, tendências e comportamentos revelados pela Pesquisa Game Brasil (PGB).

Dos Baby Boomers à Geração Alpha, veja como brasileiros de todas as idades estão se conectando — e se divertindo — através dos games

Você já se perguntou como brasileiros de diferentes gerações encaram o universo dos jogos digitais? Em pleno 2025, o Brasil se consolida como um dos países mais engajados no mundo gamer — e isso vai muito além da Geração Z. A Pesquisa Game Brasil (PGB) revelou números impressionantes que mostram como cada faixa etária, da Geração Alpha aos Baby Boomers, está cada vez mais presente no mundo dos games.

A mais recente edição da PGB, publicada em março de 2025, mostra que 82,8% dos brasileiros jogam algum tipo de jogo digital — o maior índice já registrado pela pesquisa. Um crescimento impulsionado não só pelos games tradicionais, mas também pelo boom de cassinos online e plataformas de apostas digitais.

O estudo ouviu mais de 6.200 pessoas em todas as regiões do país, entre janeiro e fevereiro deste ano, e revelou que 88,8% dos entrevistados consideram os games como uma das principais formas de entretenimento. Entre eles, 80,1% afirmaram que jogar é sua principal forma de diversão. Mas o que realmente chama a atenção é como cada geração interage de forma única com os jogos digitais.

Geração Alpha (10 a 15 anos): Os gamers nativos digitais

Essa turma já nasceu com o dedo no touch screen. Para eles, os games não são apenas entretenimento — são parte da vida cotidiana. Entre os jovens da Geração Alpha, 42,7% jogam online todos os dias. Além disso, 21,8% passam entre 8 e 20 horas semanais nos jogos, e a preferência por consoles de videogame é clara, com 38,3% optando por esse formato.

Essa geração representa o início de uma nova era de imersão digital, onde jogar é tão natural quanto escovar os dentes.

Geração Z (16 a 30 anos): Onde o gamer é cultura

A famosa Geração Z não esconde sua paixão por jogos. 61,3% se consideram gamers assumidos. Para eles, o celular é uma extensão do corpo, tanto que 29,1% jogam todos os dias pelo smartphone. Embora priorizem jogos gratuitos, 52,3% já gastaram dinheiro em algum momento para turbinar suas experiências.

Aqui, os games são mais do que passatempo. São identidade, expressão e até carreira.

Geração Millennial (31 a 43 anos): A geração que cresceu com os games

Os millennials foram os primeiros a acompanhar a transição do analógico para o digital. Ainda que 53,2% não se considerem gamers, a realidade mostra o contrário: 29,5% jogam de três a seis vezes por semana. E o detalhe? Essa geração investe em performance — 59,8% compram equipamentos pensando no desempenho.

Eles talvez não digam que são gamers, mas o histórico de conquistas no “GTA”, “FIFA” e “The Sims” conta outra história.

Geração X (44 a 60 anos): Jogando pelo conforto e pela praticidade

Muita gente se surpreende, mas a Geração X também está presente nos games. Embora 71,9% não se identifiquem como gamers, 26,8% jogam todos os dias no smartphone. Quando o assunto é equipamento, a prioridade é outra: 53,9% escolhem com base no conforto.

Para eles, o jogo precisa ser intuitivo, agradável e estar a poucos cliques de distância.

Baby Boomers (61 a 79 anos): Desafiando os estereótipos

Quem acha que só jovens jogam está muito enganado. Apesar de 85,5% dos Baby Boomers não se considerarem gamers, 29,5% jogam todos os dias, principalmente pelo celular. E atenção: 56,2% só jogam games gratuitos, o que revela um padrão econômico e prático.

Jogos simples, como quebra-cabeças e palavras cruzadas digitais, fazem sucesso nessa geração que tem mais tempo livre e cada vez mais curiosidade tecnológica.

Quem são os gamers brasileiros em 2025?

Além da análise geracional, a PGB trouxe recortes que ajudam a entender quem está dominando o cenário gamer brasileiro.

  • As mulheres já são maioria no consumo de jogos, representando 53,2% do público total.
  • A classe média é quem mais joga, especialmente entre as faixas B2, C1 e C2, somando 44,4% dos jogadores.
  • O número de jogadores da classe A (17,1%) e da B1 (19,3%) aumentou, mostrando que os games também conquistam públicos com maior poder aquisitivo.
  • Já as classes D e E registraram um salto significativo, com 20,3% da amostragem, evidenciando a popularização dos jogos gratuitos e mobile.
  • Em termos raciais, 53,9% dos gamers se identificam como brancos, enquanto pretos e pardos somam 43,9%, reforçando a diversidade crescente do mercado.

Smartphone ainda é rei, mas começa a perder o trono

Mesmo sendo a plataforma preferida por 40,8% dos brasileiros, o uso do smartphone nos games caiu 8 pontos em relação à edição anterior da PGB. Isso mostra uma diversificação nos meios de acesso aos jogos, com destaque para os consoles e computadores, principalmente entre a Geração Z e Millennials.

Por que isso importa para a Geração Z, Alpha e futuros criadores?

Esses dados não são só números: são mapas do comportamento digital brasileiro. Se você faz parte da Geração Z ou Alpha, essa é a sua realidade. E, se sonha em criar, desenvolver ou monetizar com jogos — seja como streamer, dev ou influencer —, entender esses padrões é essencial para se conectar com a audiência e criar experiências relevantes.

Em um mundo onde o digital molda tudo, os games deixaram de ser passatempo. Hoje, são cultura, identidade e negócio. E cada geração está moldando esse universo ao seu modo.

Se você quiser explorar o estudo completo da Pesquisa Game Brasil, acesse o site oficial da PGB e veja os dados na íntegra.

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